“As estirpes
condenadas a cem anos de solidão, não terão uma segunda oportunidade sob a face
da terra.” (Gabriel García Márquez)
A fraqueza
do homem é algo tão cruel
Mais cruel
de que um simples perdão
Ao cair no
abismo sem ninguém dar a mão
Sentindo o desgosto
mal do amargo fel
Não sendo
egoísta, trilho o meu caminho
Pensando
mais nos outros do que em mim
Sou esse
indivíduo e sempre serei assim
No entanto,
neste mundo estou sozinho
A páscoa é
passagem da morte a vida
Os
condenados também têm esse direito
A ter perdão
e ter confiança reerguida
O abandono
do perdão foi assim feito
Não existe
mais o ponto de partida
Não há mais motivo
para ser aceito
Então, ao
cárcere estou caminhando
Os cem anos
de solidão se aproximando.
(Renato
Henrique)
12/04/2009.
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