O acordar da ilusão
Meu amor chorou lágrimas de crocodilo
E algoz se tornou de noite
Na manhã seguinte em meu vacilo
Fui martirizado a relinchar o açoite
Nada serviu em tentar bani-lo
Carinho voltou em sonoite
Lusco-fusco fui abri-lo
Me rendi ao seu aloite
Depois que o efeito passa
É razão a frente do meu passado
Ando devagar e com raça
Olhar calmo e desapressado
Fé na cidade me embriagou
Cosmopolizando a minha essência
Felicidade só me enganou
Fugindo certo dessa vã demência
Renato Galdino 08/06/2012
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