segunda-feira, 11 de junho de 2012

O acordar da ilusão

O acordar da ilusão

Meu amor chorou lágrimas de crocodilo
E algoz se tornou de noite
Na manhã seguinte em meu vacilo
Fui martirizado a relinchar o açoite

Nada serviu em tentar bani-lo
Carinho voltou em sonoite
Lusco-fusco fui abri-lo
Me rendi ao seu aloite

Depois que o efeito passa
É razão a frente do meu passado
Ando devagar e com raça
Olhar calmo e desapressado

Fé na cidade me embriagou
Cosmopolizando a minha essência
Felicidade só me enganou
Fugindo certo dessa vã demência

Renato Galdino                         08/06/2012

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