Caminhando pelas ruas de um pacato bairro da Cidade Nova Descoberta, logradouros desorganizados e estreitos, onde várias delas davam em um único lugar e algumas não davam em lugar nenhum, se tratava de uma desorganização enfeitada por vários prédios de arquitetura antiga fatiados de varandas e jardins suspensos, onde cada rabisco tinha um motivo para ter sido esboçado daquela forma. E era ali que morava o jardineiro Ricardo, conhecido por Rica. Imerso no seu mundo de plantas, cultivava rosalinas, e trazia o aroma daquele pacato lugar. Era lá que vivia Luiza Costa, uma bela mulher de cabelos encaracolados, olhos verdes cor de gel de cabelo, corpo ainda mais belo com curvas retas que endireitava qualquer olhar a sua direção e sentido. Além de ter o encanto simpático de uma sereia muda que não precisava e nem podia cantar. Como obra do destino, que bom destino, colocou um motorista estreitando mais ainda as ruas do bairro em uma carro desgovernado pelo mesmo. E a nossa nova descorbertense quase que iria tingir os paredões dos prédios antigos. Prestes a desgraça começar foi puxada adentrando à força e milimetricamente preciso pela porta de um dos casarões. Em meio ao momento rápido, Luiza estava assustada e desnorteada, quando vê um homem de barba mal feita e olhar, naquele momento, arregalado de preocupação a perguntar sem dizer nada se ela estava bem, quando saiu o seu "moça, tudo bem com você?" E mais aflito ficou quando ela não respondeu olhando com os olhos brilhando para os seus grandes. Aí já estava tudo feito, ninguém poderia mudar, já era, ela não imaginava o que tinha passado de quase morrer atropelada mas era a última coisa que ela queria imaginar naquele momento. Enfeitiçou-se de tal modo que não tinha visto que o seu joelho estava machucado e com aparência de quem tinha batido em algo, e de fato havia, batera na quina da porta da casa.
Continua...
p.s. Esse texto demorou duas semanas para estar pronto, foi muito difícil pela minha falta de tempo e interrupções quando o escrevia, mas continuará.
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